quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Dia da mulher





Dia 08 de Março 2011
É um dia especial
Festeja-se o dia da mulher
Em todo o Portugal

Muitas são as mulheres
Que querem marcar presença
Esquecendo os afazeres
E se sentando á mesa

Reúnem-se vários grupos
Para o dia festejar
Umas reúnem-se para almoço
Outras reúnem-se para o jantar

É uma maneira de se expressar
E de sentir alegria
Não é o facto de comer
Mas sim de fazer folia

Há sempre o cuidado
De os grupos escolher
Para poderem conversar
E bom ambiente haver

São tantas as mulheres
Que cantam para esquecer
Algumas tomam uns copos
Para tudo poder dizer

Mas são tantas as mulheres
Que não podem festejar
Têm muitos problemas
E os filhos para cuidar

Outras não têm dinheiro
Para poderem jantar
Cada dia mais difícil
E há dividas para pagar

Muitas estão desempregadas
E têm dificuldade
Pois a crise chegou
Ao campo e à cidade

Outras estão a chorar
Pelos filhos se drogarem
Muitos andam no álcool
E muitos jovens a fumar

São muitos anos de escola
E ninguém sabe trabalhar
São os pais que fazem tudo
Para os filhos passear

As mães dão toda atenção
Quando o filho vai nascer
E preocupa-se toda a vida
Até a hora de morrer

Todas as mães do mundo
Querem o melhor para os filhos
Mas nem sempre é assim
E voltam por maus caminhos

Quando tudo está bem
E os filhos estão criados
Surge novos problemas
Os pais ficam separados

Fica tudo desfeito
Com tanta desilusão
Troca-se os filhos por nada
Não tem mais explicação

Bate a tristeza no rosto
Alegria fica ausente
Nunca mais volta ao normal
A família não se entende

Os filhos gostam dos pais
E ficam logo a sofrer
Muitos não dizem nada
Para não os ofender

Penso que é o pior
Que no casal acontece
Muitas vezes o dinheiro
A muitos enlouquece

Mas ficam infelizes
Com mágoa para a vida inteira
Porque a vida das pessoas
Não é uma brincadeira

Por isso há tanta infelicidade
Por esse Mundo além
Muita gente a sofrer
Sem dizer nada a ninguém

A vida é bela
Como a rosa na roseira
Mas tem muitos espinhos
Pois nada é brincadeira

Temos que levar a vida a sério
Com sorriso e amizade
Sabendo respeitar os outros
Com amor e lealdade

É tão bom poder ver
A família reunida
Embora com dificuldades
Mas estar feliz com a vida

Quantas famílias queriam
Viver como a sua mãe
Vivendo com humildade
Sem dever nada a ninguém

Falta os valores morais
Pensam ter tudo na mão
Não querem saber de Deus
E vivem na ilusão

Deus é tudo na vida
O amor e o perdão
Vivendo com caridade
E ter paz no coração

A vida não é fácil
Temos que saber viver
Mas com uma certa magia
Temos de nos entender

Que este dia seja de festa
De Paz e felicidade
Que todas saibam festejar
Enfrentando a realidade

Viva o dia da mulher
Com paz e muita união
Que sejam mulheres verdadeiras
Com amor no coração

Lídia Aveiro



domingo, 13 de fevereiro de 2011

O dia dos namorados

O dia dos namorados
Todos querem festejar
Um dia de tanta festa
Que era para recordar

É pena os nossos jovens
Não levar o namoro a sério
Andam numa leviandade
Fazem da vida um inferno

Pensam que a vida moderna
É não ter responsabilidade
Hoje é um amanhã outro
E vivem na infelicidade

Vou contar o meu namoro
Que há muito aconteceu
Pois era muito diferente
Mas muito se sofreu

Foi um tempo de fantasia
E de muita ilusão
Tudo era doce e mágico
Mas com alguma confusão

Foi um amor verdadeiro
Parecia estar destinado
2 Pequenos se encontraram
E o olhar ficou gravado

Foi amor á primeira vista
Que mais ninguém separou
Embora com algumas crises
Tudo o tempo superou

Nessa altura não se falava
No Santo Valentim
Tudo era bem diferente
Pois não era nada assim

A prenda que mais gostei
E que tenho bem guardado
Foi o anel de pedido
Que era o anel de noivado

Era de ouro branco
O que estava na moda
Usava com muito gosto
Pois também era vaidosa

Eu já era empregada
Com boa situação
Também lhe comprei um anel
Que lhe deu satisfação

Depois ele foi para a tropa
Foi uma complicação
E teve de ir para a Guiné
Foi grande a desilusão

A partida para a Guiné
Foram dias para esquecer
Cheio de muitas lágrimas
Sem saber se o podia ver

Todos os dias chegava cartas
Ou então chegava aerogramas
Muitas vezes vinha junto
As cartas duma semana

O número ainda guarda
E não posso esquecer
1 o 1 2 3 9 7 1
Guardo até morrer

Não havia telemóveis
Nem podia telefonar
Foi tudo difícil
Não se pode explicar

Quando chegou á Madeira
Foi outra complicação
Teve um grande acidente
Que o poste caiu ao chão

Ficou no hospital
6 meses sem se mexer
Não vale a pena contar
Pois não iam entender

Depois com a graça de Deus
Aos poucos foi melhorando
Lutamos sempre juntos
E nunca desanimando

Depois casamos
E Deus nos tem ajudado
Temos 3 belos filhos
Que estão do nosso lado

Temos tudo para viver
E vivemos com amizade
Penso ser muito feliz
Esta é a realidade

Agora estamos aposentados
E com algumas limitações
Pois as dores vão chegando
Em tantas ocasiões

Mas valeu a pena
Este nosso sofrimento
Escrevo estas quadras
Que vos sirva de exemplo

Nada é fácil na vida
Temos de saber lutar
Sempre com muita ajuda
E sabendo perdoar

É pena que os nossos jovens
Tenham outra forma de pensar
Ficam tristes e deprimidos
Acabando por chorar

Desejo a todos os jovens
As maiores felicidades
Vou festejar 36 anos de casada
Esta é a realidade

Lídia Aveiro


sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Visita da Virgem Maria a Machico




















Foram dias de alegria
E de muita emoção
A Virgem peregrina
Ficou em nosso coração

Uns ficaram contentes
Outros muito chateados
Pois não era assim
Que queriam os resultado


Mas nem tudo o que acontece
È do agrado de toda a gente
Uns ficam felizes
E outros menos contentes

Hoje é um dia calmo
A missa foi muito breve
Deu para rezar
E suplicar minha prés

Ontem partiu Virgem Maria
Com tanta emoção
Mas ficou no aeroporto
Á espera de solução

O aeroporto está encerrado
Devido ao fumo no ar
Que afectou todo o Mundo
Mas ninguém o pode parar

De repente tudo muda
O homem não tem poder
Dá todas as ordens
Mas as vezes ficam a tremer

Ninguém pode adivinhar
O segredo da natureza
Tem tudo de bom
Mas as vezes trás surpresas

Muitas vezes desagradáveis
Difíceis de compreender
Que o homem sabe tudo
Mas não pode resolver


Então hoje deve ser a partida
Da Imagem Peregrina
Que veio á nossa Madeira
Percorrer as freguesias

Trouxe alegria e mágoa
A quem nada compreendeu
Porque existe sempre injustiças
Que o povo cometeu

O povo é arrogante
Só vendo para acreditar
Só no nosso Machico
Tudo queria mandar

Não era para se unir
Mas para se mostrar
Existe muita vaidade
Só vendo para acreditar

Será que nossa Senhora
Ficou totalmente contente
Por gente que brigou
Por ordens indecentes

Se o povo fosse humilde
Começando pelos padres
Havia mais união
Tem que ser das duas partes

Mas dizem que existe amor
E todos têm de se amar
Mas são os padres primeiro
Que não querem perdoar

Tanta flor tanto laço
Tanta luta a trabalhar
Continua tudo igual
Famílias sem se falar

Tanta luz e tanta crítica
Assim vai continuar
Que a Virgem Maria
Continue a nos abençoar

Hoje chega o papa a Lisboa
Há muita festa preparada
Mas continuam os pobres
A dormirem pela estrada

Tudo vai continuar
Alguns com muita alegria
Outros muito tristes
Por tanta dor e agonia

Se a vida fossem só rosas
Tudo era um jardim
Mas existe muita erva
Em todo o Mundo é assim

Se os povos se compreendessem
Seria um Mundo feliz
Mas existe as injustiças
Cada um com sua cruz

Tanta dor querida Mãe
Tanto filho desprotegido
Que andam por ai além
Sem ter um ombro amigo

Era bom querido Mãe
Que houvesse mais carinho
Que houvesse menos arrogância
E olhassem ao mais pequenino

Fiquei emocionada
Com a tua presença ó Mãe
Mas sei que não te mereço
Nem sempre me porto bem

Quero que fiques comigo
E protejas minha família
Espero o teu conforto
Serei sempre tua filha

Machico, 11 de Maio de 2010
Lídia Aveiro

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Pai nosso dos bebados

Santa uva que estais na parreira, purificada sem enxofre, venha a nós o vosso liquido para ser bebido á nossa vontade, tanto na taberna como em casa, 5 litros por cada dia nos dai hoje, perdoai-nos por termos bebido pouco, assim como nós perdoamos por as pipas se terem esvaziado cedo. Não nos deixeis cair atordoados em qualquer lado, livrai-nos das más tentações e da policia para evitar de irmos para o cagarão, amem!
   
Este pai nosso, aprendi quando era criança


                                                                                   Lidia aveiro